Tudo que você precisa saber sobre o sono do idoso
A terceira idade chega para todos e essa fase, geralmente, vem cheia de desafios. Precisamos estar preparados para as mudanças naturais que acontecem em coisas, que antes, tinham um padrão. O sono é uma dessas coisas que pode ser alterado. À medida que envelhecemos, é comum experimentar alterações na quantidade e na qualidade do sono. Embora essas mudanças possam variar de pessoa para pessoa, existem algumas características gerais do sono do idoso. Para esclarecer melhor alguns pontos sobre o assunto, a Equipe Esperando e Vida preparou esse artigo. Leia e entenda!
5 fatores sobre o sono do idoso que você precisa saber
1- O tempo do sono pode diminuir
Em primeiro lugar, é importante entendermos que a duração do sono tende a diminuir com a idade. Os idosos geralmente dormem menos horas durante a noite e têm mais dificuldade em adormecer e manter um sono contínuo. Além disso, muitas vezes acordam mais cedo pela manhã. Isso pode acontecer devido às alterações nos ritmos circadianos, que regulam o sono-vigília. O “relógio” interno do corpo pode ficar desregulado, causando dificuldade para dormir à noite e acordar mais cedo pela manhã. Além disso, os hormônios também podem interferir. A melatonina, por exemplo, um dos hormônios que ajudam a regular o sono também pode diminuir com a idade. Alguns idosos podem ter até recomendação de tomar a própria melatonina como suplemento.
2- Sono partido
Outra característica comum do sono do idoso é a fragmentação. Isso significa que os idosos tendem a acordar mais frequentemente durante a noite, interrompendo o ciclo de sono. Esses despertares podem ser causados por diversos fatores, como necessidade de ir ao banheiro, desconforto físico, dores crônicas ou até mesmo problemas de saúde subjacentes.
3- Sonolência diurna
Outra mudança comum do sono no idoso é a sonolência diurna aumentada. Os idosos podem sentir mais sono durante o dia. Geralmente isso fica ainda mais acentuado após refeições ou em situações mais monótonas. Isso pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo as alterações nos ritmos circadianos, menor atividade física e possíveis efeitos colaterais de medicamentos. No inverno essa tendência também fica maior. Além do tempo frio, algumas doenças comuns da estação podem ter como sintoma sonolência e mal-estar, contribuindo para que o idoso fique na cama mesmo durante o dia.
4- Falta de atividade física pode interferir no sono
A falta de atividade física pode interferir no sono do idoso de várias maneiras. O exercício regular desempenha um papel importante na promoção de um sono saudável, independentemente da idade. Ao fazer uma atividade como musculação, ou natação, por exemplo, a atividade ajuda a gastar energia facilitando o adormecer e melhorando ainda a qualidade do sono. Sem atividade física suficiente, essa energia pode permanecer, resultando em dificuldades para adormecer ou sono agitado. É importante lembrar que qualquer atividade física, especialmente na terceira idade, só deve ser feita sob orientação médica e acompanhada por um profissional capacitado.
Além disso, praticar algum exercício pode ajudar ainda na redução do estresse e ansiedade. Uma pessoa com estresse excessivo e/ou ansiedade pode ter interferência no sono, tornando mais difícil relaxar e adormecer. Ou seja, o exercício ajuda a reduzir esses estados emocionais, promovendo uma mente mais tranquila antes de dormir.
5- Distúrbios do sono
Outro problema bem comum que pode alterar a qualidade do sono do idoso são os distúrbios do sono. Eles são relativamente comuns em idosos e podem afetar sua qualidade de vida e bem-estar geral. Os mais comuns são:
- insônia – distúrbio caracterizado pela dificuldade em adormecer, manter o sono ou acordar muito cedo pela manhã;
- apneia do sono – este distúrbio pode ser perigoso porque causa pausas na respiração durante o sono devido ao estreitamento ou bloqueio das vias aéreas. Essas pausas respiratórias podem resultar em despertares frequentes durante a noite e fragmentação do sono. A apneia do sono é ainda mais comum em idosos obesos ou que tenham condições crônicas como hipertensão arterial, ou diabetes;
- síndrome das pernas inquietas (SPI) – uma sensação desconfortável nas pernas, geralmente acompanhada de uma necessidade irresistível de movê-las. Essa sensação piora durante o repouso, especialmente à noite, o que pode interferir no adormecer e no sono contínuo. Geralmente, a SPI é mais frequente em idosos com deficiências de ferro e doença renal.
É importante destacar que o sono do idoso não tem uma característica única. Algumas pessoas podem ter um sono de boa qualidade mesmo na idade avançada. No entanto, se o sono de um idoso estiver afetando negativamente sua qualidade de vida, é recomendável buscar orientação médica. Existem estratégias e tratamentos disponíveis para melhorar a qualidade do sono e promover um descanso adequado.
Conte com a Equipe Esperança e Vida!
Cuidar de uma pessoa e manter o sono do idoso em dia pode ser uma tarefa complicada. Por isso, muitas vezes é melhor contratar um cuidador de idosos para ter ajuda especializada. Se precisar, conte com nossos profissionais.
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