Ansiedade em idosos: veja sintomas e tratamento
A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse e à incerteza. Ela é uma emoção normal que todos nós experimentamos em diferentes graus ao longo da vida. No entanto, quando a ansiedade se torna excessiva, persistente e interfere nas atividades diárias, pode se transformar em um transtorno de ansiedade, que requer tratamento adequado. Estima-se que 26% da população brasileira seja diagnosticada com o problema e desses, 17% são idosos. Pensando em melhorar a qualidade de vida de uma forma geral, no artigo de hoje, a Equipe Esperança e Vida trouxe alguns sintomas para ficar de olho. No texto, explicamos ainda como é realizado o tratamento da ansiedade em idosos. Leia e entenda!
5 sintomas da ansiedade em idosos
1- Preocupação excessiva com a saúde
Os idosos podem ficar excessivamente preocupados com sua saúde, frequentemente temendo doenças graves ou a morte. É muito comum que o problema causa dificuldade em se concentrar ou em tomar decisões simples. Dessa forma, sintomas secundários como tosse ou um simples nariz entupido podem causar nervosismo a mais. Em alguns casos, mesmo depois do diagnóstico, os idosos continuam nervosos. Por exemplo, mesmo sabendo que a dor de garganta vem de um resfriado ou de uma doença comum do inverno, que pode ser controlada, o pensamento do idoso ansioso fica mais apreensivo e acaba concentrando-se apenas na doença. Essa ação pode, inclusive, atrapalhar a melhora.
2- Medo de quedas e lesões
A ansiedade em idosos também causa um medo de cair excessivo. Algumas pessoas têm mais tendências a quedas seja por causa da visão diminuída ou ainda por causa da fraqueza dos músculos do corpo. Mas, isso pode se transformar em ansiedade generalizada sobre a segurança pessoal. Assim, um idoso ansioso fica inseguro de sair de casa ou até mesmo fazer pequenas tarefas em casa sem ajuda de um andador ou profissional cuidador de idosos.
3- Isolamento social
Os idosos com ansiedade podem se isolar socialmente, evitando atividades e interações sociais que costumavam desfrutar. É muito comum que a ansiedade em idosos venha acompanhada da depressão Isso acontece porque com o passar da idade, é comum algumas mudanças que as pessoas não estão preparadas, ou ainda para novos sentimentos que se tornam negativos e dolorosos.
4- Problemas de sono
A ansiedade pode levar a distúrbios do sono, como insônia, dificuldade em adormecer ou manter o sono, ou acordar muito cedo. É importante entender como a ansiedade afeta o sono para lidar de uma forma mais eficaz com esses problemas. Os motivos da perda do sono podem vir desde os pensamentos intrusivos que ocorrer repetidamente, até pela ativação do sistema nervoso autônomo. Esse sistema prepara o corpo para a ação (a resposta de luta ou fuga). Além disso, os episódios de ansiedade em idosos ainda podem vir acompanhados aumento na frequência cardíaca, na pressão arterial e na produção de adrenalina. Outro ponto negativo é que os problemas do sono também podem causar tensão muscular. Assim, pode ser desconfortável e tornar difícil encontrar uma posição confortável para dormir.
5- Irritabilidade e nervosismo
Os idosos podem se tornar mais irritados, impacientes e nervosos do que o habitual por causa da hiperatividade mental. A ansiedade em idosos deixa o cérebro em um eterno estado de processamento de informações. Isso acaba gerando mais preocupações, mesmo quando deveriam estar relaxados com pessoas que amam ou na hora de dormir.
Como é o tratamento?
O tratamento da ansiedade em idosos é parecido com o de pessoas mais jovens. A diferença é que há considerações especiais que devem ser levadas em conta devido às particularidades da saúde e da idade. No geral, primeiro é indicado fazer uma avaliação profissional de saúde mental. Ele vai ajudar a determinar o tipo e a gravidade da ansiedade.
Depois disso, podem ser usadas abordagens com psicoterapia e medicamentos. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é frequentemente recomendada, pois ajuda os idosos a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para a ansiedade.
Dependendo do grau e condições gerais da saúde do idoso, também pode ser recomendado praticar exercícios físicos. Atividades ajudam a reduzir a ansiedade em idosos porque libera endorfina (neurotransmissores associados ao bem-estar e ao alívio do estresse).
Por fim, também é importante o suporte social. Contar com o apoio de amigos e familiares, por exemplo, ajuda a lidar com o problema. Como já citamos, a solidão e o isolamento social podem agravar os sintomas. É importante lembrar que o tratamento deve ser personalizado, levando em consideração as necessidades e preferências individuais.
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