Homem que sofre de doença neurológica. Entenda a diferença entre demência e Alzheimer!
Publicado em 26 de julho de 2024

Demência e Alzheimer: entenda a diferença para cuidar melhor

A medida que envelhecemos, nossa saúde mental e a saúde do cérebro se tornam preocupações, como as condições de demência e Alzheimer. No entanto, apesar de serem frequentemente mencionadas juntas, elas não são a mesma coisa. E, entender as diferenças é crucial para oferecer o melhor cuidado possível aos nossos familiares amados. Afinal, se você quer saber como cuidar do seu ente querido, é importante saber que cada uma tem suas particularidades. 

Pensando nisso, a Equipe Esperança e Vida preparou este artigo. A seguir, apresentamos as diferenças entre demência e Alzheimer. Veja a seguir!

O que é demência?

Demência é um termo genérico usado para descrever um conjunto de sintomas que afetam a memória, o pensamento e as habilidades sociais de uma pessoa. Isto é, de forma tão severa que interfere em sua vida diária. Trata-se de algo que não é uma doença, mas sim um grupo de condições que resultam em declínio cognitivo.

Existem várias formas de demência, e suas causas podem variar. Mas, em geral, os tipos mais comuns são:

  • Demência de Corpos de Lewy;
  • Demência Vascular;
  • Demência Frontotemporal;
  • Alzheimer.

O diagnóstico envolve uma série de avaliações médicas e psicológicas. Os médicos utilizam de exames de imagem, testes neuropsicológicos, avaliações de laboratório e um histórico do paciente para determinar a presença e o tipo de demência. Essa condição não possui cura, mas medicamentos podem ajudar a gerenciar os sintomas.

O que é Alzheimer?

Por sua vez, o Alzheimer se relaciona com a questão anterior: esta trata-se, na verdade, de uma forma de demência, a mais comum delas. Assim, é responsável por mais de 60% dos casos de demência. É uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória, gerando também confusão e desorientação. Eventualmente, pode afetar também outras funções cognitivas, como o raciocínio e a capacidade de realizar tarefas cotidianas.

O diagnóstico de Alzheimer envolve uma avaliação médica abrangente, que inclui testes cognitivos, exames neurológicos, e técnicas de neuroimagem como ressonância magnética ou tomografia, além de análises laboratoriais para excluir outras causas de demência. O tratamento, embora não cure a doença, visa gerenciar os sintomas e retardar sua progressão. Para isso, utilizam-se medicamentos, terapias cognitivas e de suporte. Dessa forma, ajuda a melhorar a qualidade de vida do paciente.

Então, qual é a diferença de demência e Alzheimer?

Agora você já entende melhor o que é demência e Alzheimer. Mas, qual a diferença entre elas? Já dissemos brevemente antes, mas vamos esclarecer melhor: as duas estão interligadas, mas são diferentes. Enquanto a demência é um conjunto de fatores que geram sintomas característicos, o Alzheimer é um tipo de demência

Elas também se diferem em relação às causas e sintomas. As causas da demência incluem acidentes vasculares cerebrais, acúmulo de proteínas anormais no cérebro, ou danos em áreas específicas do cérebro. Por outro lado, o Alzheimer é uma forma específica de demência e é caracterizado pelo acúmulo de placas e emaranhados de proteína no cérebro, que interferem na comunicação entre as células nervosas e causam danos aos tecidos cerebrais.

Embora ambos possam causar perda de memória, a progressão e os sintomas específicos podem diferir também. Por exemplo, a demência vascular pode causar problemas de julgamento e raciocínio antes de afetar a memória. Pode ter confusão mental antes. Já no caso do Alzheimer, a perda de memória recente e distante é o principal sintoma.

Como cuidar de pacientes com demência e Alzheimer?

Cuidar de alguém com Alzheimer ou outra forma de demência exige paciência, empatia e conhecimento. É essencial oferecer atenção, bem como os cuidados que essa pessoa realmente precisa. Veja algumas dicas:

  • garanta um ambiente seguro, adaptado para evitar acidentes;
  • ofereça uma rotina consistente para proporcionar segurança e previsibilidade;
  • faça estímulos cognitivos, com atividades que estimulem o cérebro;
  • ofereça apoio emocional e esteja presente;
  • contrate um profissional de cuidados.

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