Remédios, saiba o perigo da automedicação em idosos!
Publicado em 23 de fevereiro de 2023

Automedicação em idosos: conheça os perigos da prática

A automedicação é uma prática mais comum do que deveria entre os brasileiros. Mesmo apresentando muitos riscos, algumas pessoas preferem tomar remédios por conta própria ao invés de procurar um especialista. Mas, quando falamos da terceira idade, esse é um problema ainda maior. O automedicamento em idosos pode ter consequências graves porque, muitas vezes, ela ajuda a camuflar o estado do paciente com uma falsa sensação de melhora. Pensando em alertar sobre esses riscos, a Equipe Esperança e Vida trouxe mais sobre o tema no artigo de hoje.

Leia e veja os principais perigos da automedicação em idosos!

4 perigos da automedicação em idosos

1 – Reações alérgicas

Muitas vezes, até com a prescrição do medicamento correto e doses adequadas, já podemos ter reações alérgicas. Dessa forma, ao tomar um remédio sem a orientação de um especialista, essa chance fica ainda maior. A automedicação em idosos pode causar problemas de pele e até dificuldade para respirar. Existem medicamentos que não podem ser usados com outros devido ao tipo de reação química dentro do organismo. E o resultado ainda pode variar de pessoa para pessoa. Com a automedicação é comum surgir reações na pele, como vermelhidão, coceira e inchaços. Além disso, também pode vir acompanhada de tosse, coriza e sintomas intestinais. Em casos mais severos, pode causar ainda reações mais graves, como edema de glote (impossibilitando a respiração), e falha total de alguns órgãos como rins e fígado.

2 – Dependência química

Os remédios são drogas lícitas e por isso, precisam de uso adequado e com acompanhamento de um profissional. Aumentar apenas o período determinado pelo médico já pode causar problemas de dependência. Depois disso, o uso contínuo pode trazer problemas de saúde ainda maiores relacionados à dependência química.

O tipo de remédio mais usado para a automedicação em idosos são os analgésicos e antitérmicos. É comum os idosos apresentarem dores mais frequentes nessa fase.

Mas, o uso em excesso dessas medicações pode alterar o resultado do próprio remédio. Nesse caso, ocorre algo que chamamos de interação medicamentosa. Esse é o nome dado para o efeito do remédio alterado por causa de outra medicação. Ou seja, quando um paciente toma um anti-inflamatório e um antiácido, por exemplo, a combinação dificulta a absorção do anti-inflamatório pelo organismo.

3- Aparecimento de novas doenças

A ingestão de medicamentos de forma aleatória e sem controle pode causar ainda o aparecimento de novas doenças em um paciente idoso. Quando uma pessoa toma um remédio sem saber os efeitos, ou apenas para melhorar uma dor de cabeça, por exemplo, pode ter aumento de problemas mais sérios e recorrentes, como arritmia cardíaca. Por sua vez, esse problema pode causar quedas.

Outro problema comum é a redução do fluxo de sangue e aumento da pressão. Se o período for longo, o idoso pode desenvolver hipertensão. Além disso, alguns medicamentos podem reduzir a absorção de substâncias como cálcio e ferro de forma drástica, que são tão essenciais nesta fase. Como resultado temos problemas de pele, falha de órgãos e até falta de estímulo para viver e interagir.

O bem-estar é caracterizado pelo bom estado de saúde física e mental. Dessa forma, é preciso ter atenção ainda com a saúde mental dos idosos e tomar cuidado, principalmente, com remédios mais fortes contra a depressão e ansiedade, por exemplo.

4- Óbito

Como já citamos, a automedicação pode esconder alguns problemas e sintomas do quadro do paciente. Com uma falsa ideia de alívio do sintoma os familiares, muitas vezes, não percebem qual é de fato o problema. Isso pode dificultar o diagnóstico correto da patologia. Dessa forma, uma doença crônica por exemplo, pode ter uma pequena melhora, mas continuar fazendo estragos no organismo levando o idoso à morte.

O Ministério da Saúde afirma que é necessário haver monitoramento do uso adequado dos medicamentos. Além disso, segundo a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso do medicamento errado e a forma de ingerir (incluindo dose, horário e frequência) diminuem a eficácia do tratamento, deixando mais lenta e falha a cura para uma determinada doença.

Não deixe que seu parente idoso tome remédios por conta própria ou por indicação de uma pessoa que não seja especialista. Ter um cuidador de idosos pode ajudar a controlar os horários e tipo de medicamento prescrito pelo médico.

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